Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens

17 de jun. de 2014

Tentando sair de São Paulo em dia de Jogo da Seleção.

Rapá, hoje foi tenso.. eu estava em São paulo, bem na região central, saindo do famoso edifício Itália, duas horas antes do início da partida Brasil x México, com destino à Bragança Paulista, 90 kms de distância. O transito estava infernal, como todos querendo chegar o mais cedo possível de suas casas pra ver o jogo, muitas fechadas e ninguém conseguia andar direito.

O Trânsito tava parecido com isso..


Mesmo de moto, levei uma hora pra chegar na rod. Fernão Dias. Daí pra frente foi só alegria, estrada livre, sol e asfalto liso e bem cuidado. Vento no rosto, temperatura agradável, o sol esquentando meu braço esquerdo e uma agradável brisa refrescando pelo vão da jaqueta aberta.

Parada pra abastecer e comer um pão com margarina.

Parada rápida no posto de gasolina, tanque cheio, pão com margarina e de volta pra estrada. Gosto de observar pessoas. Estranho como um jogo de futebol pode despertar emoções em alguns. Alguns babacas acelerando mais do que devia pra chegarem à tempo pro jogo, caminhoneiros com olhar triste e saudades de casa, crianças correndo nas ruas com a Bandeira do Brasil e batendo bola usando a camisa dos jogadores badalados (melhor do que empinando pipa com cerol, cruzes!)


Chegando em Bragança, tudo parece normal, como se fosse um domingo, poucas pessoas nas ruas, aquela tranquilidade que nem parece que acabei de sair de Mordor São Paulo, e chegando em casa a TV estava ligada e tocando o hino nacional. Foi largar a mochila, tirar a jaqueta, sentar no sofá com minha esposa e agradecer que nessa hora não sou um caminhoneiro muitos quilômetros longe de casa.

15 de jun. de 2014

Reflexões de um Motociclista

Reflexões


Bom pessoal, hoje o texto não tem necessariamente a moto como ponto principal. Ou talvez tenha. Hoje, sai pra ir ao supermercado, uma coisa comum, banal e isso me fez pensar: “O quão comum, banal é a nossa vida?”.


O modelo da sociedade em que vivemos nos diz: “Estude, forme-se, arrume um bom emprego, compre um carro, conheça uma boa moça, case-se, compre um apartamento, tenha filhos, envelheça, aposente-se, vá pescar e morra.” Então fiquei com isso na cabeça, e então percebi que em algum ponto desse caminho eu meio que saí dessa trajetória, e acredito que a Motocicleta é uma das razões.


Geralmente a pessoa que opta pela motocicleta tem um tipo diferente de personalidade, sem o medo de correr riscos em troca das sensações que essa te proporciona, e isso implica em dizer que essa pessoa pode também estar disposta à correr esses riscos em outras áreas da sua vida, saindo desse ciclo descrito acima. Conheço vários motociclistas, e todos eles, saem desse perfil “modelo padrão” em pelo menos um dos quesitos. Alguns não se formaram, outros decidiram-se por não se casar, outros por não terem filhos, outros por empregos não convencionais e por aí vai.



Não estou dizendo que motociclistas sejam melhores ou piores que ninguém, mas é uma constatação de que são sim um tipo diferente de pessoa. E justamente por não se encaixarem nesse modelo, um motociclista ao ser apresentado num grupo de Iguais, dificilmente vai ser introduzido como “Engenheiro, advogado, engenheiro...” e sim “_Esse é fulano, ele é o cara da moto tal..”



Nesse sentido, a moto pode também ser uma quebradora de barreiras, pois você tem no mesmo ambiente o empresário e o entregador, e pouco importa a profissão ou conta bancária de cada um, pois o assunto é moto. Não importa se a moto foi comprada à vista, ou financiada à perder de vista, e sim os gostos e preferencias em comum de cada um. Não tentando ser “filosófico demais” mas não seria essa uma forma de se comunicar eliminando barreiras sociais? De encontrar a pessoa por quem ela é?



Lógico que mesmo no meio motociclistico existem aqueles que se sentem melhor quando acham que são “exclusivos”, e assim surgem as panelinhas daqueles que possuem determinado tipo de moto, ou determinada marca. Mas essas são exceções, e não a maioria. E por isso sou contra o estereótipo “motoqueiro x motociclistas”, mas isso é assunto pra outro post.

E o que dizer das pessoas que fazem do motociclismo sua principal atividade? Pessoas que dedicam suas vidas ao comercio de motocicletas, ou que tem bares onde motociclistas contam suas histórias, seriam essas pessoas que estão fora do modelo padrão menos felizes? Fracassados? Perdedores? Ou ainda os viajantes, que tem a obrigação de devorar quilômetros e mais quilômetros de histórias como objetivo? E o nosso objetivo, qual é? Pra que estamos vivendo? Pra casar, ter filhos, etc?




Eu não sei vocês, que acessam esse nosso blog, mas o meu objetivo nessa vida é simplesmente ser feliz, e pra isso a motocicleta é realmente uma grande ferramenta, e isso me basta.


Vamos que vamos, tentando ser feliz, "Di Motoca" Sempre.

Claudião"Coscobeu"

14 de jun. de 2014

5 motivos pelos quais sua moto torna você mais popular

1- Sempre tem um lugar para você estacionar em frente aos restaurantes.
Em frente ou dentro do bar!


2- Os outros motociclistas sempre puxam assunto com você, começando pela cilindrada. Quanto mais diferente sua moto, mais conversa!
Esse negocinho que você colocou aqui ficou bacana, hein?


3- Você fica mais "pelado", mais exposto às pessoas e por conseguinte, mais propenso a ser abordado para uma conversa.
É.. não era bem isso...


4- No trânsito, sempre vem alguém te pedir informação. Às vezes ela é uma gracinha!
Que Gracinha..

5- Dois capacetes em cima do balcão da padoca já são motivo suficiente para começar uma conversa
Vida duríssima..

30 de mai. de 2014

Di Motoca na TV! CHiPS

Outra série de postagens que veremos aqui no blog é a de Motos na TV, Cinema e literatura. Uma série que com certeza foi muito importante e que com certeza fez várias pessoas da minha geração em frente à TV é a série "CHiPS" (California Highway Patrol) que mostrava na TV as aventuras da dupla de Policiais John Baker e Frank "Ponch" Poncherello!

 


O seriado girava em torno dos fatos do cotidiano e situações (às vezes esdrúxulas) com as quais os policiais se deparavam enquanto faziam suas patrulhas pelas estradas da Califórnia. Uma coisa que muita gente confunde, é que as motos usadas pelos patrulheiros não eram Harleys, e sim Kawasaki, com motores potentes de 4 cilindros em linha!

Mais Curiosidades: (Via Wikipedia)

  • Nas primeiras temporadas, os episódios alternavam momentos de drama e comédia, com esta segunda forma centrada nas ações do patrulheiro porto-riquenho novato Poncherello. Já Baker era o "cérebro" da dupla, não raro exibindo impaciência com o parceiro. Com o aumento da popularidade do "Ponch", além de incrementar seu cachê, Erik exigiu que seu personagem ficasse mais sério e racional. As mudanças não agradaram Wilcox, que alimentou uma rivalidade com Erik até deixar o programa antes da última temporada.
  • Durante a série, o ator Erik Estrada sofreu um grave acidente de moto (agosto de 1979), ficando em coma por cinco dias, quase vindo a falecer. Este episódio ajudou a trazer mais fãs para o programa, pois todos queriam conhecer o ator que quase perdera a vida. O acidente foi introduzido na história de "Ponch", mostrando cenas dele no hospital e a sua recuperação com ajuda de uma bengala.
  • Chips ajudou a melhorar a imagem dos policiais em todo o mundo, pois mostrava patrulheiros corajosos, solícitos e competentes, sempre atentos ao que ocorria de errado nas estradas. Além disso, havia o lado sem a farda: "Ponch" e Baker eram amigos fora do trabalho, e sempre se divertiam juntos. A série mostrava que, apesar da vida de policial, eles viviam um mundo bem igual ao da grande maioria das pessoas, o que ajudou no sucesso.
  • No final dos anos 70 e início dos anos 80, Chips virou uma febre no mundo inteiro, principalmente com as crianças. Larry Wilcox veio ao Brasil e apareceu em comerciais e programas de auditório vestido com seu uniforme de patrulheiro.
  • No Brasil, a série foi a primeira a utilizar o merchandising como forma secundária de rentabilidade. Antes disso, a única renda disponível era a venda da série para as emissoras interessadas. Como o sucesso da série era grande entre as crianças, a empresa de brinquedos Glasslite lançou uma série completa de brinquedos relacionados com a série, e confecções que produziam as roupas dos patrulheiros. Nos Estados Unidos, os brinquedos foram produzidos pela empresa Mego.
  • A série foi exibida inicialmente no Brasil pela TVS, de 1979 até 1982, depois foi para a Rede Record de 1982 até o fim do ano de 1985. Depois foi exibida na Rede Bandeirantes, em 1988. A extinta Rede Manchete exibiu os episódios por volta de 1993. Foi exibida pelo canal de TV a cabo TCM da SKY em 2005 e novamente a partir de maio de 2009 no TCM (NET canal 91).
  • As motos usadas pelos patrulheiros, um dos principais atrativos do programa, eram da marca japonesa Kawasaki. Os rádios comunicadores, da marca Motorola.
  • Em 1999, foi feito o longa Chips 99, com quase todo o elenco original da série, produzido pela TNT, e, exibido pela primeira vez no SBT.
  • A série foi lançada no Brasil em DVD, contendo a dublagem original da BKS.

No Filme de 1999 as Kawasaki foram substituídas pelas BMW.