30 de mai. de 2014

Di Motoca na TV! CHiPS

Outra série de postagens que veremos aqui no blog é a de Motos na TV, Cinema e literatura. Uma série que com certeza foi muito importante e que com certeza fez várias pessoas da minha geração em frente à TV é a série "CHiPS" (California Highway Patrol) que mostrava na TV as aventuras da dupla de Policiais John Baker e Frank "Ponch" Poncherello!

 


O seriado girava em torno dos fatos do cotidiano e situações (às vezes esdrúxulas) com as quais os policiais se deparavam enquanto faziam suas patrulhas pelas estradas da Califórnia. Uma coisa que muita gente confunde, é que as motos usadas pelos patrulheiros não eram Harleys, e sim Kawasaki, com motores potentes de 4 cilindros em linha!

Mais Curiosidades: (Via Wikipedia)

  • Nas primeiras temporadas, os episódios alternavam momentos de drama e comédia, com esta segunda forma centrada nas ações do patrulheiro porto-riquenho novato Poncherello. Já Baker era o "cérebro" da dupla, não raro exibindo impaciência com o parceiro. Com o aumento da popularidade do "Ponch", além de incrementar seu cachê, Erik exigiu que seu personagem ficasse mais sério e racional. As mudanças não agradaram Wilcox, que alimentou uma rivalidade com Erik até deixar o programa antes da última temporada.
  • Durante a série, o ator Erik Estrada sofreu um grave acidente de moto (agosto de 1979), ficando em coma por cinco dias, quase vindo a falecer. Este episódio ajudou a trazer mais fãs para o programa, pois todos queriam conhecer o ator que quase perdera a vida. O acidente foi introduzido na história de "Ponch", mostrando cenas dele no hospital e a sua recuperação com ajuda de uma bengala.
  • Chips ajudou a melhorar a imagem dos policiais em todo o mundo, pois mostrava patrulheiros corajosos, solícitos e competentes, sempre atentos ao que ocorria de errado nas estradas. Além disso, havia o lado sem a farda: "Ponch" e Baker eram amigos fora do trabalho, e sempre se divertiam juntos. A série mostrava que, apesar da vida de policial, eles viviam um mundo bem igual ao da grande maioria das pessoas, o que ajudou no sucesso.
  • No final dos anos 70 e início dos anos 80, Chips virou uma febre no mundo inteiro, principalmente com as crianças. Larry Wilcox veio ao Brasil e apareceu em comerciais e programas de auditório vestido com seu uniforme de patrulheiro.
  • No Brasil, a série foi a primeira a utilizar o merchandising como forma secundária de rentabilidade. Antes disso, a única renda disponível era a venda da série para as emissoras interessadas. Como o sucesso da série era grande entre as crianças, a empresa de brinquedos Glasslite lançou uma série completa de brinquedos relacionados com a série, e confecções que produziam as roupas dos patrulheiros. Nos Estados Unidos, os brinquedos foram produzidos pela empresa Mego.
  • A série foi exibida inicialmente no Brasil pela TVS, de 1979 até 1982, depois foi para a Rede Record de 1982 até o fim do ano de 1985. Depois foi exibida na Rede Bandeirantes, em 1988. A extinta Rede Manchete exibiu os episódios por volta de 1993. Foi exibida pelo canal de TV a cabo TCM da SKY em 2005 e novamente a partir de maio de 2009 no TCM (NET canal 91).
  • As motos usadas pelos patrulheiros, um dos principais atrativos do programa, eram da marca japonesa Kawasaki. Os rádios comunicadores, da marca Motorola.
  • Em 1999, foi feito o longa Chips 99, com quase todo o elenco original da série, produzido pela TNT, e, exibido pela primeira vez no SBT.
  • A série foi lançada no Brasil em DVD, contendo a dublagem original da BKS.

No Filme de 1999 as Kawasaki foram substituídas pelas BMW.


29 de mai. de 2014

As 1001 utilidades da fita hellerman..

Essa é a 1ª postagem da série "coisas que podem ser uteis de levar na moto"

Abraçadeira de Nylon, Fita Hellerman, Engasga Gato.. os nomes são vários, as utilidades mais ainda. Antigamente, se dizia que alicate e arame eram indispensáveis no kit de ferramentas (até hoje são bem uteis..) mas eu adicionaria a Hellerman à categoria. Hoje em dia elas vem em diversos tamanhos e cores e servem pra vários reparos temporários (alguns acabam virando definitivos).




Vantagens:
Podem prender praticamente qualquer coisa que estiver solta na moto: carenagens, cabos, fios etc. O ideal é ter pelo menos 2 tamanhos diferentes. Um pequeno pra coisas delicadas e uma mais robusta, pra coisas maiores, que precisem de maior resistência.

Portabilidade: São pequenas, ocupam pouco espaço no kit de ferramentas, e não pesam praticamente nada.

Economia: São muito baratas, custam quase nada.

Facilidade de reposição: Encontrada com facilidade em qualquer loja de materiais de construção, armarinhos, supermercados..

E são discretas.. ou não.. rsrsr



Abraço! A vamos que vamos, "Di Motoca" sempre!

Claudio "Coscobeu"

28 de mai. de 2014

Cuidado onde pisa. A Armadilha do Asfalto Raspado.

Hoje de manhã, saí como de costume pra encarar o caótico transito de SP. Ao chegar na marginal tietê, perto da ponte do Tatuapé, me deparei com um acidente, envolvendo um parceiro motociclista. O que me chamou a Atenção, foi que o acidente aconteceu num trecho onde a prefeitura fez a raspagem do asfalto antigo, pra fazer o recapeamento da via.

Imagem Ilustrativa 

 Povo, cuidado com o Asfalto Raspado. Isso é um veneno! Pra quem anda "di motoca" como a gente, todo cuidado é pouco nesse tipo de superfície, pois além da via ficar bem irregular, fica muita areia e pedriscos soltos, que acabam com qualquer vestígio de aderência entre o seu pneu e o solo. É quase como rodar sobre pequenas bolinhas de gude. Então as dicas pra sair inteiro de mais essa armadilha:
 1- Reduza a velocidade : como diria Jorge Benjor: "Prudência e dinheiro no bolso: Canja de Galinha não faz mal à ninguém". Pega Leve, vai devagar.
 2- Suave na nave: Seja suave.. tanto nas mudanças de direção quanto no uso dos freios. Uma freada mais forte e é certeza de deixar um pouco de pele no que sobrou do asfalto. Antecipe-se, e mantenha boa distancia dos veículos em volta, pra não precisar alicatar os freios.
 3- Fique na Vertical: Nada de inclinar a moto. mantenha ela sempre na vertical, faça suas curvas "quadradas" assim você depende menos da aderência entre seu pneu e o solo, pois nesse tipo de piso, você não tem nenhuma. Essa dica vale também pra quando você passa sobre faixas de pedestres em dias de chuva, outro "sabão".

 É isso aí pessoal, vamos com calma que a gente chega inteiro.

 Abraço! e vamos que vamos, "di motoca" sempre!

 Claudio "Coscobeu".

27 de mai. de 2014

Passeio à Joanópolis: Terra do Lobisomem, e do motociclismo.

Pessoal, começando nossa área sobre dicas de passeios, vou indicar um que já é bem tradicional pra quem é de SP: Joanópolis.
É um ótimo passeio, pois fica perto da capital (120kms) pela Rod. Fernão dias, que está toda duplicada e em boas condições pra rodar. Mas o que tem de bom? Primeiramente, pra quem vai de moto, o caminho é parte da diversão: saindo de SP pela Via Dutra, logo após o hospital Nipo-Brasileiro há o acesso da Fernão Dias (sentido Belo Horizonte) que é nesse primeiro trecho um grande plano, com pista larga, curvas suaves - ótimo pra começar a "aquecer o piloto" pro que há de vir. Nesse primeiro trecho há muitas opções para abastecer a moto e pra comer também. Recomendo o posto logo após o pontilhão de acesso à Av. Sezefredo Fagundes, pois é o último antes do começo da subida da serra, e tem um Mc Donald's (não é minha lanchonete favorita, mas ao menos é limpo). Após esse posto, começa o trecho mais sinuoso, de subida da primeira serra. A paisagem é linda, mas é necessário cuidado, pois o trafego de caminhões é intenso. E como tudo o que sobre, tem de descer, após passar pelo ponto de apoio da administradora da rodovia, se entra no Túnel, e começa a descida da serra, até o pedágio, que custa R$ 1,50 para carros, e R$ 0,75 para motos (valores de MAIO de 2014) e não há cabines especiais para motocicletas. Daí em diante, Segue mais uma subida/descida de serra, e então segue um caminho mais plano, com poucas colinas. Após passar por Bragança Paulista, há mais um pedágio antes da entrada para a cidade de Vargem, no mesmo valor do anterior. No Km 02 há a saída bem Sinalizada para Joanópolis.

Daí pra frente é só relaxar (mais) e curtir a linda paisagem. Estrada de mão dupla, porém bem cuidada, sem ondulações ou buracos, paisagens rurais, com vislumbre pra represa em alguns trechos até o centro da cidade, onde ruas bucólicas de paralelepípedo (cuidado, isso escorrega!) o levarão até a igrejinha no centro, onde não raro há encontros de motos ou carros antigos aos fins de semana. De lá há muitas lojinhas onde se pode conferir artesanato local com o tema de Lobisomem.
Minha atração favorita na cidade é a "Cachoeira dos Pretos", fica distante 18kms do centro, a entrada é de R$ 2,00 pra ajudar à manter a limpeza a conservação do local. Falando do Local, lá você encontra estacionamento, pastelaria (com direito à caldo de cana, e com precinho camarada) lanchonete, restaurante, loja de souvenires (que tem queijos e doces - afinal estamos pertinho da divisa com MG). 




No caminho de volta, entre a cachoeira e o centro da cidade, recomendo fortemente a parada no quiosque do Sr. Osvaldo pra comprar licores (o de maracujá é delicioso!!)
  

  
Passeio ótimo pra se fazer com ou sem garupa, com qualquer tipo de moto (as curvas da estrada são uma delícia pra quem gosta de pilotagem mais esportiva) e pela curta distância dá pra fazer um bate e volta no mesmo dia, mas o ideal é passar o fim de semana na região, pra conhecer também os roteiros de Extrema-MG. Mas aí já é assunto pra outro post.



 Abraço, e vamos que vamos "Di Motoca" sempre!

Claudio “Coscobeu” Oliveira

links uteis:
http://www.joanopolis.com.br/turismo.html