1 de ago. de 2014

Em Grupo é Mais Gostoso!

Em Grupo é Mais Gostoso!

Fim de semana. tempo bom e a "patota" toda reunida (aff.. entreguei a idade agora..) pra dar aquele rolê bacana "Di Motoca" (ei, tenho que fazer meu Jabá também!). Mas você não quer ser aquele cara/moça que cai, se rala todo, arruma umas fraturas chatas, amassa a moto e ainda estraga o rolê dos outros, né?

Então, jovem padawan, se liga nos ensinamentos Jedi de como não ir pro lado asfaltado da força com a fuça!

"Pobremas"
1- Comunicação:
O mundo ideal seria todos terem intercomunicadores, mas como a gente sabe que esse brinquedo é caro, e nem todo mundo gosta de usar, então não custa nada combinar alguns sinais de mão pras funções básicas: Minha motoca tá com problemas/ Vamos Parar pra abastecer/ Tem obstáculos (buraco, areia, oleo, cascalho..) na pista e mudanças de direção (mas pra isso inventaram a seta..)
Sinal pra "Olha, uma moeda!" e "Flatulência à direita"
Regra de ouro: Combine antes! Se minha moto quebrar? O combinado é que o outro vai parar no acotamento à frente. Se eu precisar ir ao banheiro? o combinado é que o resto do grupo vai fazer paredinha, etc..

2- Mantendo o pessoal junto:
No meio das ultrapassagens ou mesmo na pista livre, a diferença de cilindrada e/ou habilidade dos pilotos(as) podem causar a dispersão do pessoal. O Ideal é que a moto mais lenta viaje à frente, ditando o ritmo do grupo. (quem mandou ter amigos lerdos? agora espera e não fica enchendo o saco!)

Nem preciso falar que o Líder do grupo ao chegar num semáforo ou alguma outra parada, não deve acelerar pra passar antes, e sim esperar o resto do grupo, certo? O Mesmo vale nas ultrapassagens. Só vá se der pra ir todo mundo.

Macetes!
1- Formação intercalada: Essa formação ajuda o pessoal à se manter junto, já que diminui o tamanho da formação. Cada moto deve manter a distancia de aproximadamente 2 segundos da moto da frente, assim se alguém fizer uma cagada vacilar à frente, quem vem atrás tem tempo de reação. (2 segundos é bastante tempo, tá? chora não..)
2- Fila simples: Nem precisa desenhar essa, né? Uma moto atrás da outra. Essa formação é indicada em momentos de ultrapassagem, rampas de acesso, pontes e outros obstáculos.

3- Lider dos Thundercats: quem lidera precisa ter uma visão além do alcance. ficar esperto nos retrovisores, pra saber se não tem nada de errado acontecendo com o pessoal.

4- Na rabeta tem responsa também: O ultimo da fila é responsável de ver se alguém vai parar e dar o maior PITÍ o aviso ao resto do grupo que tem que dar uma parada pra esperar o azarado. Buzina e Sinal de farol servem bem.

5- Passando de ladinho:  Na hora de ultrapassar os veículos mais lentos, é sempre bom usar a formação de fila simples e fazer essa ultrapassagem de maneira que todos do grupo o façam sem problemas. Cada um deve ultrapassar de forma que fique o menor tempo possível na terra de ninguém (do lado errado da faixa amarela). E isso serve pro lider e pra todos os outros membros do grupo: USE A SETA. (ela não morde, é um botãozinho no punho esquerdo..)

6- "Tamo junto" galera!: Andar em grupo é trabalhar todos juntos com um objetivo: chegarem todos bem no destino final. Não é uma competição de quem chega primeiro! Quer correr? Vai pra pista, Mané!



É isso aí, sozinho ou em grupo, Vamos que vamos, Di Motoca sempre!
Claudio "Coscobeu" Oliveira

Veja mais dicas da série:
Pilotagem Di Motoca - Veja Aqui nossa Matéria sobre Curvas!
Pilotagem Di Motoca - Veja Aqui nossa Matéria sobre as Faixas!
Pilotagem Di Motoca - Veja Aqui nossa Matéria sobre Ponto Cego!

31 de jul. de 2014

Motos: Casos de família!

Sabe aquele tipo de ideia que aparece e você pensa: "Caramba, isso é óbvio! Como ninguém pensou nisso antes?".
Como eu não pensei nisso antes, manolo?
Foi isso que aconteceu com a Honda, lançando suas motos no conceito de "Famílias". A Yamaha tem também a "Família Tereré, mas é outro conceito diferente. Enquanto na Yamaha a idéia é oferecer 3 produtos similares, mas com mecânica diferente (Teneré 250, 660 e 1200cc) na Honda é exatamente o oposto: mecânica igual, mas produtos diferentes. Não entendeu? Explico.

A Honda começou com a família 700 na Europa. Eram motos bicilíndricas, de 700cc feitas para serem praticas, gostosas de guiar, econômicas, mas sem compromisso com grandes desempenhos, afinal a gente não usa mesmo toda a força de uma esportiva de 4 cilindros no dia a dia. Então os Japoneses da Honda, criaram um conjunto mecânico de chassis, motor e câmbio que fosse flexível, e sobre essa base, foi lançado uma moto Naked, uma Crossover, e uma Scooter. Mais tarde veio uma Custom (é.. mais ou menos..) e uma cruiser sobre a mesma plataforma desenvolvidas pro mercado norte americano.  Dessas motos, aqui no Brasil temos disponíveis as NC700X (Crossover) e CTX700N (Custom). Faltaram as NC700D INTEGRA (Scooter) CTX700 Sem o "N" (Cruiser) e a NC700S (Naked Urbana). No exterior, essas motos podem ser equipadas até com câmbio automático. (Aqui no Brasil ao que parece, a CTX vai ter essa opção.)





Falando em Brasil, aqui a Honda decidiu oferecer outra família, a 500, dessa vez na íntegra! Essa família é formada por 3 modelos, que partilham a mesma base mecânica: a CB500F (Naked), a CBR500R (Esportiva urbana) e CB500X (Crossover). Essa base é quase uma versão um pouco reduzida da base 700. Motor bicilíndrico, arrefecido á água com 471cc e 50,4cv à 8500rpm (em todas as 3 motos).



Mas qual a vantagem pra nós, consumidores nessa estratégia de lançamento de produto? Pra gente a vantagem é a redução de custos, já que ao invés da fábrica produzir 100 motores de cada moto, produz 300 motores iguais que servem em todas elas, e fica mais barato pra produzir, e dá pra baixar o preço pro consumidor. Outra vantagem, é na manutenção. pois as peças de reposição ficam bem mais fáceis de serem encontradas (isso daqui um tempo, quando não forem mais novidade..) não importa se sua moto for a CBR e não a CB, já que são idênticas mecanicamente. Legal ter uma esportiva e gastar menos na manutenção, né?

A Yamaha também adotou um conceito parecido ao aproveitar o mesmo motor em 3 motos: a consagrada XT 660R, a Aventureira Teneré 660 e a Urbana MT-03. Mas as Yamaha não são "irmãs" como a Honda, que tem o mesmo conjunto motor/cambio/transmissão e muitas vezes quadro e suspensões iguais. na Yamaha  elas estão mais pra "primas", já que apenas o motor é o mesmo, e cada um tem sua regulagem de injeção de combustível, variando o torque e potencia em casa modelo. Hoje em dia a Yamaha não oferece mais a MT-03 por aqui, então a família está desfeita.



Seja em família ou numa moto que ninguém conhece, o importante é ir Di motoca!
Claudio "Coscobeu" Oliveira.

27 de jul. de 2014

27 de Julho - Dia do Motociclista

Mas porque essa data?

A Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM), através de seu presidente Lucas Pimentel,  decidiu em 1998 unificar as várias datas existentes no calendário nacional em torno do dia do motociclista. Dentre todas, existia uma que se destacava pela sua causa nobre e também por ser a mais antiga registrada. Esta fora criada em 1982, por iniciativa do então Deputado Alcides Franciscatto, por sugestão de Rogério Gonçalves, na época proprietário de uma concessionária em Sorocaba, em homenagem ao seu amigo, mecânico de motos e motociclista Marcus Bernardi, falecido em 27 de julho de 1974.

Depois disso, a data ganhou força e hoje é considerada como oficial entre amantes da atividade, motoclubes, empresas, entre outras entidades.


26 de jul. de 2014

Enquete - Passeio Di Motoca!

Pessoal, estamos querendo organizar o nosso "1º Passeio Di Motoca" saindo de SP- Capital num sábado cedinho e voltando no domingo. (mais detalhes serão dados quando tivermos mais organizados.) mas pra saber se vale à pena seguir adiante com a idéia, organizamos nossa enquete abaixo:






Valeu Pessoal, e vamos que vamos (pra onde mesmo?) Di Motoca!

Claudio "Coscobeu" Oliveira

Perguntas Idiotas..